domingo, 3 de fevereiro de 2013

UMA HISTÓRIA DE AMOR A GATOS

Quem me visita se espanta ao deparar-se com três gatinhos correndo pela casa.

Compreendo que nos dias dia hoje, morando na capital, esta é mesmo uma cena inusitada para se encontrar nas residências.

Percebo que as pessoas estão cada vez menos acostumadas a lidar com animais domésticos. Entendo que o grande motivo disso é a falta de tempo e de espaço que a vida moderna impõe.

Confesso que me incomoda um pouco argumentar para os questionamentos frequentes a respeito dos “riscos de doenças” que esses animais em casa podem trazer.

Sei que não é argumento imbatível revelar que crio gatos e cachorros desde criança e que as minhas filhas também cresceram nesta realidade.

Amar estes animais é um valor arraigado já dentro da minha casa.

Confirmo que é difícil e trabalhoso cria-los quando ainda estão novinhos. Talvez esse seja o motivo de muita gente recusar até em pensar na hipótese de adotar um.

Mas, assim como todos os bebês, o trabalho é muito gratificante.

Vê-los brincando pela casa, subindo em nosso colo em busca de carinho, fazendo gracinhas... São recompensas pela ocupação que nos emprega para cuidar deles.

Na verdade, esses “bebês” não foram planejados. Alguém despejou dois deles em minha casa e a primeira, a gatinha FLOR, foi resgatada da rua por uma das minhas filhas.

Eu não gostaria mesmo de ficar com todos esses gatos em minha casa, porém, nenhuma de nós teve a coragem para abandoná-los em algum lugar.

As minhas filhas tentaram conseguir donos para eles pela internet. Embora muita gente tenha comentado carinhosamente as fotos, ninguém se dispôs para aceita-los.

Até ontem eles estavam ainda sem nomes. Na expectativa de que aparecessem pais para batiza-los. Como isto está demorando a acontecer, resolvi fazê-lo.

FLOR, já foi batizada assim que encontrada. Os outros dois, como se trata de um casalzinho de irmãos que foram abandonados, batizei-os de JOÃO e MARIA.

Enquanto não aparecem pais para amá-los, vamos nós aqui de casa amando-os e se enfezando de vez em quando com o trabalho que eles nos dão.

Mas não basta amar. Aliás, o significado de amar, nesse caso, assim como na criação dos filhos, vem carregado da responsabilidade de cuidar, de zelar pela saúde e pela segurança deles.

E assim, vamos nós. Eu, as três filhas mais FLOR, JOÃO e MARIA.





















PS. Quem quiser aprender mais coisas sobre gatos, este artigo do link colocado aqui abaixo é muito bem escrito e presta esclarecimentos excelentes a respeito das doenças que podem ser transmitidas por gatos e as formas de evita-las ou trata-las. Vale a pena ler.

http://ronronar.com/artigos/doencas-que-gatos-transmitem-pessoas

2 comentários:

  1. Ivana, minha querida, acredito que não foi por acaso que te encontrei. Nem sei por onde começar,mas vamos tentar...

    Tenho 23 anos e, desde 2006, sofro de depressão e síndrome do pânico. Tenho muito medo de morrer, muito mesmo...

    Além de ajuda dos médicos, tenho tentado encontrar no espiritismo algo que me tranquilize mais. Esses dias tudo voltou. O medo, o desespero, o pânico. Sempre volta, sempre, sempre... Acho que não tenho cura.

    Enfim, tava lendo o blog espiriteiro e achei seu comentário. (Leio muitos blogs a respeito desses assuntos para tentar me tranquilizar). Queria te pedir, encarecidamente, que ore por mim. Sei lá, me ajude... Algo que possa me aliviar espiritualmente (se é que espiritos existem). Tenho enlouquecido diariamente.

    Preciso de ajuda!

    Um abraço. Continue seguindo com fé.

    L.Bruno (Natal-RN)

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  2. Luan, que pena que não li logo o seu comentário. Talvez agora já não tenhamos mais contato. Possívelmente vc não irá mais voltar aqui depois de todo esse tempo sem eu te dar nenhuma resposta. É que também eu tenho passado por certas crises existenciais e, de alguma forma, sinto-me vazia para escrever. Queria muito conversar com você. Tentei te encontrar no face, já que vc não tem Blog, mas não foi possível. Em todo caso, segue o meu pensamento positivo para ti, a minha força positiva para que estejas bem, agora. bjs

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