quarta-feira, 1 de agosto de 2012

LUA



Vi a lua pendurada no céu
Seguindo-me pelas ruas tomadas pelo cinza da cidade
Imponente, prata, barriga redonda de luz.
Os postes abaixavam a cabeça, entregando-se à derrota.
Lua mensageira de saudades
De terreiros
Da escuridão das sombras das mangueiras
De céu pingado de estrelas
De vagalumes imitadores seus
Até das corujas assustadoras, invejosas.
Dos que revivem dentro de mim nessa lembrança.
Lua, confirmação de eternidade.
Lua prelúdio de esperança.

2 comentários:

  1. Muito linda esta poesia ,lembra as noites
    no sertão que se via a lua e as estrelas
    brilhando no céu acompanhado pelo cantico
    dos sapos. Não se tinha televisão nem internete
    masse tinha tranquilidade.
    Parabéns pela postagem.
    Um abraço amigo.

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  2. Obrigada, minha amiga querida Vovó Cibernética. Que bom que conseguiu boas recordações ao ler a poesia. bjs

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