Aqui, na casa das sete mulheres, sempre tem uma novidade.
Sete mulheres? Conte comigo: Eu (1); Enelyne, filha mais
velha (2); Emmyle, filha do meio (3); Elora, fiha mais nova(4); Gigele, a
cachorra (5); a gata Branca (6); Nega, a outra gata (7).
Pois bem. A novidade agora são as crias das duas gatas ao
mesmo tempo.
Se sete for mesmo um numero de sorte, então... Estamos muito
bem favorecidas! Foram sete gatinhos ao todo. Para nooooooooosa alegria!
E Gigele, a cachorra, nessa história toda? Vocês nem
acreditam. Outro dia, as meninas sentiram a falta de um dos gatinhos na caixa e
de imediato correram para o lugar em que Gigele costuma ficar. Lá estava ela,
deitada na sua caminha, com o gatinho acomodado ao seu lado. Levou umas
broncas, claro. Mas a gente, depois do susto, morreu de rir.
Agora, Gigele fica lá, deitada em sua cama, próxima as
caixas onde ficam as gatas, agarradinha com um cachorrinho de pelúcia.
Aparentemente está muito satisfeita com esse filho adotivo.
Se não bastasse todas essas preocupações, ainda resta uma:
Quando essas criaturas estiverem todas andando pelo meio da casa?!
O pior é que vão se misturar e eu não sei qual será a reação
das gatas. A Nega, principalmente.
Certa vez peguei a Nega, olhando para dentro da caixa onde
estavam os gatinhos da Branca e cutucando eles com a patinha. Levou o maior
susto quando eu me aproximei.
Hoje, ouvi lá de trás um barulho que parecia Gigele
chorando. Fui em direção das caixas e me deparei com ela olhando em direção das
mesmas. Esclareço que tem uma tábua de proteção que impede Gigele de sequer ver
as caixas.
Examinando para além da tábua, vi a Branca bem quietinha
olhando para a sua caixa e pude ouvir os miados dos seus gatinhos, vindo lá de
dentro. Dentro da caixa estava a Nega lambendo os gatinhos da Branca.
Obviamente, expulsei-a de lá. A gata branca tomou o seu
lugar, sob o olhar curioso da Nega e Gigele voltou a sua posição acomodada na
caminha, abraçada com seu cãozinho de pelúcia.
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